DIEGO FABBRI
O primeiro drama levado à cena de Diego Fabbri foi "Orbite"
e foi encenado no ano de 1941, (ano que coincide com o início das
atividades do Teatro de Amadores de Pernambuco). Logo depois umas séries
de outras peças vieram enriquecer sua carreira de teatrólogo.
Em 1942 uma parábola dramática, foi encenada no "Teatro
delle Arti" - "Paludi". Em 1943 "La
libreria del sole". Sua produção literária, depois
da segunda grande guerra, começa em 1950, com "Inquisizione"
e "Rencore". Seguiram-se "Il seduttore" (1951), "Orocesso
de famíglia" (1953, "O processo a Gesú" em
1955. Outra viriam em 1956 "La bugiarda" em 1956 "Veglia
d´armi" e em 1958 "Delirio". Sua obra se caracteriza
pela religiosidade que ele imprime em todas as suas peças., apesar
de manter um estilo de "exploração", sem fugir ao
seu pensamento religioso. Souza Ennes procurando definir o autor de "O
processo de Jesus", chega a lembrar Vito Pandolfi, quando afirma que
a obra de Fabbri é " mais do que drama católico é
o drama dos católicos e da vida católica, nas suas crises
e nos seus problemas". A peça escolhida pelo TAP para ser levada
ao seu público. de modo geral e católico de modo específico,
não é apenas uma obra teatralmente bem feita porem um trabalho
sério, uma demonstração de uma linha definida, de bom
padrão artístico, que se espelha em suas tradições
teatrais já comprovadas.
De sua autoria o Teatro de Amadores de Pernambuco encenou "O processo
de Jesus", tradução de Odilon Azevedo, com direção
de Valdemar de Oliveira e que subiu à cena no dia 30 de junho de
1971, no "Nosso Teatro", hoje chamado Teatro Valdemar de Oliveira.