GEORGES FEYDEAU
(1862-1921)
Georges-Léon-Jules-Marie
Feydeau, filho do romancista Ernest Feydeau, nasceu em 8 de dezembro de
1862 em Paris. Ator, diretor e dramaturgo, escreveu 39 peças entre
1881 e 1916. O primeiro grande sucesso veio com "O marido vai à
caça" (Monsieur chasse - 1892;), que inaugurou seu tema predileto:
os artifícios da infidelidade. Seguiram-se outros,
como"O hotel do livre-câmbio" (L'Hôtel du libre-échange
- 1894; "A dama do Maxim's" (La Dame de chez Maxim's - 1899),
e "Com a pulga atrás da orelha" (La Puce à l'oreille
- 1907. O humor irresistível das farsas de Feydeau, caracterizadas
por situações levadas ao limite do absurdo e por uma técnica
perfeita, divertiu as platéias parisienses do início do século
XX e tornou-se universalmente apreciado. Feydeau renovou a técnica
do vaudeville e elevou seu padrão literário. Dotado de fértil
imaginação, criou complicadas intrigas em que as situações
inesperadas nascem umas das outras dentro de uma lógica implacável
e em ritmo alucinante. Satirizou os temas comuns da comédia popular,
como maridos enganados e mulheres estúpidas, e os modismos da época.
Suas peças foram incorporadas ao repertório da Comédie-Française
em Paris e montadas por muitas outras companhias no exterior.
Feydeau morreu em 5 de junho de 1921, em Paris.
Trechos da Encyclopaedia Britannica do Brasil .
Dele o Teatro de Amadores
de Pernambuco encenou: "Uma pedra no sapato", traduzida e dirigida
pelo Dr. Valdemar de Oliveira em 1967, "O peru", tradução
de Luiz de Lima e por ele dirigida em 1984 e "O atelier de Madame Rabat",
também traduzida e dirigida pelo Luiz de Lima no ano de 1989.