VIRIATO CORREIA
(1884-1967)
Manuel Viriato
Correia Baima Filho, nasceu em Pirapemas, no Estado do Maranhão,
em 23 de janeiro de 1884. Após estudos em São Luís
e Recife, radicou-se no Rio de Janeiro. Formado em Direito foi jornalista,
trabalhando na Gazeta de Notícias, Correio da Manhã e Jornal
do Brasil. Revelou-se crítico teatral no Jornal "A Manhã".
Tendo assumido a
cadeira de professor de história do teatro. Em 1911 elegeu-se deputado
estadual e, em 1927, deputado federal pelo Maranhão. Afastou-se da
prática política depois de ter sido preso, em 1930, pela revolução
getulista. Em 1921, com a publicação de dois livros, "Terra
de Santa Cruz" e "Histórias de nossa história",
iniciou a longa série de suas crônicas históricas, que
prosseguiu com títulos como "Brasil dos meus avós"
(1927), "Alcovas da história" (1934) e "O país
do pau de tinta" (1939). Para o público infantil escreveu, entre
outros, "História do Brasil para crianças" (1934),
"Cazuza" (1938) e "História da liberdade no Brasil"
(1962). Autor do romance "Balaiada" (1927) e de peças teatrais
como "A marquesa de Santos" (1938) e "O grande amor de Gonçalves
Dias" (1959), foi membro da Academia Brasileira de Letras.
Viriato Correia morreu no Rio de Janeiro RJ em 10 de abril em 1967. Dele o Teatro de Amadores
de Pernambuco encenou "BOMBONZINHO", com direção
de Valdemar de Oliveira, que subiu à cena no dia 26 de maio de 1972,
no "Nosso Teatro", hoje Teatro Valdemar de Oliveira e "ZUZU",
com direção geral de Reinaldo de Oliveira, tendo o Maestro
Clovis Pereira na direção musical do espetáculo, que
subiu à cena, no dia 2 de outubro de 1987, no Teatro Valdemar de
Oliveira.